No mundo moderno quando se fala em Páscoa , automaticamente
se lembra de coelho e ovos de chocolate.
O misticismo pagão e a e ganância dos homens, foram aos
poucos entrando nos lares cristãos e fazendo sombra ao verdadeiro sentido da
Páscoa.
Quando Adão e Eva pecaram, o Senhor Deus sacrificou um
animal (provavelmente um cordeiro) (Gênesis 3:21) e cobriu o pecado deles.
Estava estabelecido um Princípio Divino, “sangue inocente para perdoar pecado
alheio”.
Quando o Senhor foi libertar o seu povo do Egito, 2668 anos
após Adão e Eva, na noite que antecedeu a libertação do povo de Israel, o
Senhor Deus pede ao seu povo que sacrifique um cordeiro e passe o sangue do
Cordeiro, nos umbrais de suas casas. (Exodo 12:7). Nós vemos aqui então a
instituição da Páscoa. (Êxodo 12:11).
Passados aproximadamente 1490 anos, João Batista ao avistar
Jesus disse: “eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29).
E Cristo veio, se entregou como cordeiro, derramou seu
sangue inocente, para que todo aquele que o recebesse tivesse o direito de se
tornar filho de Deus. (João 1:12).
Jesus Cristo disse: “bem sabeis que daqui a dois dias é a
Páscoa, e o Filho do homem será entregue para ser crucificado.” Mateus 26:2
Ele veio, Ele se entregou por nós, Ele se tornou a nossa
Páscoa para que tivéssemos a nossa liberdade e os nossos pecados perdoados,
sangue inocente, derramado para perdoar pecado alheio.
Não deixemos que coelhos e ovos de chocolate venham encobrir
o verdadeiro sentido da Páscoa. Que a paz reine em vossas casas. Feliz Páscoa!