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COLUNISTA

Falar de Amor

No espaço do colunista há a oportunidade de expor suas ideias, dicas e afins e compartilhá-las, assim como faz Ana Paula Nocko nessa publicação.

Publicado em 19/02/2018 às 23:58
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Falar de amor nunca é tarefa fácil. Existem várias teorias, várias formas de praticá-lo. Há quem diga que é perca de tempo, e ainda há quem diga de que a vida não vale a pena sem ele. Mas afinal, que amor é esse?

Não quero fazer disso uma discussão teórica, até porque tem muito eu nisso que estou escrevendo mais do que teorias, mas tratando de uma forma mais objetiva, no dicionário ele possui várias definições como essa: “Grande afeição que une uma pessoa a outra, ou a uma coisa, e que, quando de natureza seletiva e eletiva, é frequentemente acompanhada pela amizade e por afetos positivos, como a solicitude, a ternura, o zelo etc.; afeto, devoção.”

Pois bem, quando sentimos afeto por alguém (seja ele filial ou romântico ou etc) é natural que se diga ao ser amado que o amamos. E aí chegamos num assunto mais delicado ainda: o EU TE AMO. E é extremamente necessário falar também sobre Responsabilidade afetiva. E ela nada mais é que ter empatia. Se colocar no lugar do outro dentro da relação, seja ela qual for. É ser honesto e manter o diálogo sempre em primeiro lugar.

Aí é comum a gente ver pelas redes sociais da vida, casais fazendo declarações lindas e dizendo que amam, e logo após um mês o relacionamento chegar ao fim. Aí eu me pergunto: existiu de fato amor? Quem sou eu pra dizer o que o outro sente, claro. Mas será que realmente foi amor? Ou foi apenas paixão? Vejamos no dicionário PAIXÃO: “Sentimento, entusiasmo, predileção ou amor tão intensos que ofuscam a razão; rabicho.”

Acredito que em tempos de amores líquidos, egocentrismo, imediatismos e baixos níveis a frustração precisamos sim rever como andam nossas relações e qual a nossa responsabilidade em cada uma delas. Dizer que ama, para mim, não é brincadeira. Não que eu ou você sejamos responsáveis pelo que despertamos no outro, mas que sejamos responsáveis pelo que queremos da relação. Que saibamos ser claros e objetivos no tipo de relação que queremos e no que sentimos. Sem jogos, eles são desnecessários. O óbvio também precisa ser dito. Ah, mas isso sobre responsabilidade afetiva não te dá o direito de colocar a culpa no (a) outro (a) pelo que você está sentindo, porque um comportamento pode estimular sentimentos variados em pessoas diferentes, pois existem coisas que para você tem importância e para outras não. Fica a reflexão...

“Sobre o que é o amor? Sobre o que eu nem sei quem sou...” Já dizia Raul Seixas, e eu completo, antes de conhecer o amor tente conhecer a si mesmo! 

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