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“Botão do pânico” vai acionar GM e gravar áudio em casos de violência contra a mulher

Publicado em 26/11/2017 às 23:04

Mulheres de 15 municípios do Paraná, que possuem medidas protetivas judiciais por casos de violência, vão receber um “botão do pânico”. O equipamento, assim que acionado, manda um alerta para a Guarda Municipal com a localização da vítima e começa a captar o áudio do ambiente.

Segundo Ana Claudia Machado, coordenadora de políticas para mulheres da Secretaria da Família e Desenvolvimento Social, os guardas também terão acesso as imagens da vítima, agressor e da residência da mulher. “Assim que a mulher recebe o botão ela é cadastrada, são dados dela, do agressor e fotografias colocadas em um banco de dados. Quando ela se sentir ameaçada, aciona o botão e sente uma vibração para confirmar que o sistema foi acionado e, de imediato, o dispositivo começa a gravar o áudio local. Tanto o celular instalado nas viaturas da GM quanto a central disparam um alarme e começam a mostrar as fotos e a localização da vítima para que seja feito o atendimento”, explicou.

A gravação também pode ser utilizada como prova em processos judiciais. O recurso, anunciado nesta segunda-feira (27) deve começar a funcionar no início de 2018. O investimento é de 2,6 milhões e funciona em parceria com os municípios, que precisam ter efetivo capacitado da GM para realizar os atendimentos.

Como as medidas protetivas definem que o agressor não pode chegar mais próximo do que 100 m da vítima, o botão deve ser acionado nestes casos. No Paraná existem cerca de 25 mil medidas protetivas

Entre as cidades que vão contar com o recurso estão Curitiba, Pinhais, Campo Largo, Ponta Grossa e São José dos Pinhais. O Paraná é o primeiro estado a adotar o recurso.

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