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JUSTIÇA

Júri de acusado pela morte de Tabata Rosa é cancelado por causa da pandemia

Juiz decidiu seguir uma resolução do Conselho Nacional de Justiça e cancelou o júri, mas após a fase crítica da pandemia o julgamento será remarcado

Publicado em 02/07/2020 às 08:36

Na época do crime, Tabata tinha seis anos e estava indo para a escola quando foi raptada (Foto: Arquivo familiar)

Por causa da pandemia, o julgamento de Eduardo Leonildo que ocorreria na última quinta-feira (25) na comarca de Cascavel foi cancelado. Leonildo é acusado de violentar e matar a menina Tabata Rosa, em 2017 em Umuarama. Na época do crime, Tabata tinha seis anos e estava indo para a escola quando foi raptada. 

O acusado foi preso graças a imagens de câmeras no trajeto entre a casa da menina e a escola. Na delegacia, populares tentaram linchar Eduardo Leonildo. Houve depredação, carros da polícia incendiados e o acusado foi transferido às pressas. 

A advogada Josiane Monteiro, assistente de acusação explica que o juiz local decidiu seguir uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e cancelou o júri, mas após a fase crítica da pandemia o julgamento será remarcado. 

“Infelizmente o júri foi cancelado, o doutor Marcelo Canevare, o juiz-presidente do Tribunal do Júri da comarca de Cascavel, acabou seguindo a resolução do CNJ […]. Mas ele deixou bem claro que por conta da repercussão, da gravidade do caso e por ser um réu preso, assim que possível, o júri já será remarcado”, explicou a advogada. 

A reportagem ligou para o advogado de defesa de Eduardo Leonildo, mas as ligações caíram em caixa postal. 


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