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CRIME

Polícia Civil atua em combate a crimes relacionados à Covid-19

Além de prisões e apreensões de produtos adulterados e fiscalização para coibir, a corporação também atua para impedir golpes via internet ou presenciais.

Publicado em 29/03/2020 às 21:10

O trabalho também engloba a fiscalização de estabelecimentos comerciais para averiguar denúncias de preços abusivos e adulteração de produtos na Capital e no Interior. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

A Polícia Civil do Paraná já deflagrou diversas ações de prevenção ao coronavírus e de combate a crimes relacionados com a pandemia, desde que as medidas restritivas foram anunciadas no Estado, no dia 16 de março. As atividades policiais evitaram eventos com aglomeração de pessoas, resultaram em prisões e apreensões de produtos adulterados. 

Tecnologia 

Foi lançada uma página no portal com informações acerca da atuação da corporação durante o período de pandemia do novo coronavírus. A página pode ser acessada no endereço www.policiacivil.pr.gov.br/coronavirus

Nessa mesma página é possível acessar diretamente todos os serviços online, como o registro de boletins de ocorrências. 

Fiscalizações 

O trabalho também engloba a fiscalização de estabelecimentos comerciais para averiguar denúncias de preços abusivos e adulteração de produtos na Capital e no Interior. 

Em Maringá, uma mulher foi presa por crimes contra a saúde pública, contra a ordem econômica, tributária e relações de consumo. ¬Ela foi autuada por manipular álcool em gel e máscaras de forma irregular e posteriormente revendê-los no varejo. 

Prevenção 

Como força de prevenção, a Polícia Civil também atua no alerta a golpes criminosos, que podem ocorrer tanto pela internet quanto pessoalmente. Uma das formas de estelionato se dá através de um aplicativo fraudulento de celular, que pode resultar em cibercrimes. O nome do aplicativo é Covid-19 Tracker e promete acompanhar a evolução do vírus. Entretanto, após a instalação ele bloqueia o aparelho e exige um resgate de aproximadamente U$ 100 em moeda Bitcoin. 

Pessoalmente, os criminosos podem agir passando-se por funcionários da área da saúde em visitas domiciliares. Em caso de perguntas sobre idosos residentes na casa e o levantando dados como de registro geral (RG) e cadastro de pessoa física (CPF), nada deve ser fornecido. 

O “golpe do whats”, modalidade de estelionato em que o criminoso obtém o código PIN de segurança da vítima para poder acessar o seu Whatsapp, pode voltar a ocorrer com a pandemia. Como já vem ocorrendo na internet, em que os golpistas se utilizam de marcas de varejo para lançar “ofertas” de produtos e descontos, os criminosos podem telefonar e pedir o código PIN para a vítima na tentativa de “transferir” a oferta para ela. Após ter acesso à conta de whatsapp, geralmente os contatos das vítimas passam a ser assediados para que transfiram dinheiro para a conta do criminoso.


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