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POLITICA

Meirelles diz querer estender Prouni para creches particulares

Em sabatina, candidato do MDB à Presidência disse não se arrepender de ter apoiado o impeachment de Dilma e afirma ter ajudado a 'tirar o país do buraco'.

Publicado em 13/09/2018 às 00:12

(Foto: Foto: Divulgação)

O candidato à Presidência da República, Henrique Meirelles do MDB, disse nesta quinta-feira (13), que criará um programa de bolsas para creches semelhante ao Programa Universidade para Todos (Prouni), para que crianças de 0 a 5 anos sejam matriculadas em escolas privadas. O ex-ministro da economia participou de uma sabatina promovida pelo jornal "Folha de S.Paulo", UOL e SBT.

“O problema hoje é que você tem uma mãe que precisa trabalhar e não tem uma creche pública perto da casa dela e ela não tem recurso para pagar uma creche particular, tem creche particular perto da casa dela, mas ela não pode pagar. [...] Então o que deve ser feito, é estender sim o Prouni para creches de maneira que ela possa colocar a criança numa creche particular e ir trabalhar", afirmou Meirelles.

Ainda sobre o tema educação, o candidato comentou ser contra o ensino religioso em escolas públicas, segundo ele, a regra deve ser restrita às instituições particulares.

“Vamos primeiro definir que a escola pública é laica. Portanto ela não deve ter ensino religioso, mas eu vou além, não deve também ter proselitismo político não. [...] A escola religiosa tem o direito sim de ensinar religião perfeitamente e pode ensinar todos os valores que ela acredita, as pessoas que tem aquela fé vão seguir aquilo. Eu sou altamente favorável a liberdade religiosa e as escolas privadas tem direito de dizer que é uma escola religiosa”, disse.

Impeachment

Durante a entrevista, Meirelles disse não se arrepender de ter apoiado o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), no ano de 2016, e afirma ter ajudado a "tirar o país do buraco".

"Eu não posso me arrepender de ter tirado o brasil do buraco e arrumado a bagunça que a Dilma criou. Agora não há dúvidas de que o país vive as consequências dessa crise econômica, a economia estava em colapso. Todo o país estava desorganizado, então eu assumi o Ministério da Fazenda e tiramos o Brasil do fundo do poço", afirma.


Desemprego


Em relação ao desemprego no país, o ex-ministro da economia voltou a ressaltar que se for eleito irá criar 10 milhões de empregos. “O meu compromisso é criar 10 milhões de empregos no Brasil nos próximos 4 anos”.


Porte de arma


Henrique Meirelles também falou sobre o ataque ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) e disse ser "solidário". "Estamos aqui desejando recuperação e torcendo para que tudo dê certo", afirmou.


O candidato do MDB, então, aproveitou o assunto para se declarar contrário à liberação do porte de arma. Segundo ele, a proposta "é um perigo".


"Imagine se aquele desequilibrado que lhe deu uma facada tivesse um revólver forte na mão?", questionou Meirelles.

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