A mãe do jovem de 18 anos que foi morto a tiros na noite de segunda-feira (14), em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, reclamou do descaso com que a retirada do corpo do filho foi tratada.
O jovem voltava para casa quando houve a tentativa de assalto, os bandidos pediram o celular ele reagiu, levando um tiro no pescoço.
Sem veículos para atender a ocorrência, o corpo do rapaz ficou quase 14 horas no meio da rua, até ser levado ao Instituto Médico-Legal (IML).
"Eu estou aqui desde ontem com ele. Eu não saí um minuto daqui. Cadê que eles vieram? Eu quero o direito de velar o meu filho", contou a mãe, Sueli Dias, antes de o corpo ser resgatado.
O crime aconteceu por volta das 21h30. As polícias Civil e a Científica estiveram no local, fizeram as primeiras análises na cena do crime, isolaram o local e liberaram a retirada do corpo.
No entanto, o IML estava sem veículos para atender ao caso.
Com a situação, o velório do rapaz foi improvisado no meio da rua. O tio do jovem, Márcio Pedro, saiu de Tatuí, no interior de São Paulo, para acompanhar o velório do sobrinho.
Quando chegou a Colombo, após seis horas de viagem, ainda se deparou com o corpo no mesmo local da morte.
"Não tem explicação um negócio desse. É difícil para a gente. Quase seis horas de viagem para chegar aqui e o menino estar no mesmo lugar ainda. Cadê a providência do pessoal?", questiona.
Quase 13 horas depois, uma viatura do IML chegou a se deslocar até o local do crime, mas bateu no meio do caminho, atrasando ainda mais o resgate do corpo.