A rinite alérgica - doença caracterizada por coceiras nasais e secreções, seguidos por espirros constantes - pode causar inflamação da mucosa do nariz, ocasionada pelo contato com substâncias alérgicas.
Segundo a pesquisa “Mapa da Rinite no Brasil”, desenvolvida pela Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai), 55% das pessoas que possuem a doença desenvolvem um número maior de crises nos meses junho e julho, época em que o ar está mais seco e as temperaturas amenas.
De acordo com Fabiane Fachin, médica pneumologista da Unimed Costa Oeste, 90% dos portadores da doença, são sensíveis ao Ácaro, aracnídeo presente na poeira domiciliar. “Geralmente os Ácaros estão presentes em travesseiros, fibras de colchões e móveis”, comenta. Os sintomas também podem ser ocasionados pelo contato com pólen, cigarro, fungos, mofo, perfumes e produtos de beleza.
Gripes e resfriados
Há quem confunda a Rinite alérgica com Gripes e resfriados, devido aos sintomas semelhantes que possuem. No entanto, a diferença é que a Gripe causa mal-estar, o resfriado ocasiona a coriza e a rinite provoca até dez espirros seguidos, acompanhados de secreção e entupimento do nariz por alguns minutos.
“Após a crise, o paciente logo melhora e só retorna a ter algo semelhante após um período de tempo, que pode variar entre algumas horas. Em alguns casos, os sintomas permanecem por dias”, ressalta Fabiane.
Tratamento
Apesar de não ter cura, a Rinite pode ser controlada. Para a pneumologista, os ambientes de frequência periódica do alérgico, necessitam ser arejados e limpos. “Gatos e cachorros não devem ficar em cima das camas ou sofás e para limpar a casa, o aconselhável é que seja usado apenas o aspirador de pó”, complementa.
Quando o tratamento for feito à base de vacinas e de medicamentos, o acompanhamento médico é indicado, para controlar a frequência do uso e a dosagem adequada.
