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Campanha de vacina já começou no Paraná, público mais incentivado são crianças

Sociedade Paranaense de Pediatria faz alertas nas redes sociais e hospitais. Vacina está disponível de graça nas unidades de saúde do estado.

Publicado em 28/04/2016 às 06:28

A Sociedade Paranaense de Pediatria lançou nesta semana uma campanha para conscientizar os pais sobre a importância da vacinação da gripe em crianças. Segundo a entidade, muita gente ainda tem dúvidas sobre os efeitos colaterais das vacinas. O objetivo é reduzir essas perguntas e aumentar a imunização das crianças.

No Paraná, a campanha de vacinação contra a doença começou na segunda-feira (25). O objetivo é imunizar 2 milhões de pessoas em todo o estado. Além das crianças de seis meses até cinco anos incompletos, idosos e portadores de doenças crônicas podem receber as doses gratuitamente nas unidades de saúde.

Entre as dúvidas mais comuns estão as que tratam das restrições para quem pode tomar as vacinas. Segundo a pediatra e alergista Tsukiyo Kamoi, que faz parte da entidade, a restrição não procede totalmente. Nesses casos, segundo ela, a vacina deve ser aplicada e a criança recebe acompanhamento. “Pacientes podem receber a vacina, sem contraindicação”, diz.

Kamoi diz que há dúvidas também acerca de histórias de pacientes que recebem a vacina e depois apresentam sintomas da gripe. Ela diz que, nessas situações, possivelmente o paciente já estava com o vírus antes de receber a dose. “A vacina é feita de vírus mortos. Não tem como a vacina causar uma doença”, afirma.

A médica explica que a campanha tem também como objetivo incentivar os pais a buscarem um único pediatra que cuide das crianças, evitando, por exemplo, o excesso de movimento em setores de pronto-atendimento. Segundo ela, em muitos casos, as crianças levadas com sintomas simples a esses locais ficam expostas a infecções mais graves que outros pacientes podem ter.

A campanha está sendo realizada principalmente pelas redes sociais, mas também nos hospitais e clínicas. De acordo com Kamoi, a intenção é manter a campanha pelo menos até o mês de agosto, que é quando são mais comuns os casos de doenças que costumam lotar as emergências de hospitais infantis.

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