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Estado começa vacinação da dengue em agosto

Publicado em 27/07/2016 às 06:46

Paraná - O governador Beto Richa lançou nesta terça-feira (26), no Porto de Paranaguá, a Campanha de Vacinação contra a Dengue no Paraná. Em entrevista coletiva à imprensa, o governador disse que a campanha tem início no dia 13 de agosto e se estende até o dia 31. Ao todo 30 municípios do Paraná devem receber as doses. 

Serão gastos R$ 50 milhões para a compra de 500 mil doses da vacina, que atenderão a primeira fase da campanha, segundo o governo estadual. Em função dos números de faixa etária de casos registrados no Estado, em 28 municípios as doses serão destinadas às pessoas entre 15 e 27 anos. Em Paranaguá, no litoral, e em Assaí, na região norte, a faixa etária será dos 9 aos 44 anos. 

As cidades que receberão as doses para a campanha são: Paranaguá, Foz do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Boa Vista da Aparecida, Tapira, Santa Isabel do Ivaí, Cruzeiro do Sul, Santa Fé, Munhoz de Melo, Marialva, Paiçandu, São Jorge do Ivaí, Maringá, Mandaguari, Sarandi, Iguaraçu, Assaí, Ibiporã, Jataizinho, Porecatu, Bela Vista do Paraíso, Cambé, Londrina, Sertanópolis, Leópolis, São Sebastião da Amoreira, Itambaracá, Cambará e Maripá. 

Na oportunidade, foi assinado o Protocolo de Intenções com a Sanofi Pasteur para a aquisição das vacinas. Também foram vacinados os primeiros paranaenses contra a dengue e anunciada a estratégia do Estado para a campanha vacinal nos municípios priorizados. 

CASOS 

O Paraná tem 55.640 casosconfirmados de dengue desde agosto de 2015 e 61 mortes causadas pela doença somente neste ano, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Oitenta e nove cidades estão com epidemia de dengue. O último boletim informativo da doença foi divulgado pela pasta nesta terça. 

VACINA 

Na segunda-feira (25), a Anvisa anunciou que a Dengvaxia vai custar de R$ 132,76 a R$ 138,53, de acordo com alíquota de cada estado. A partir de agora, ela poderá ser comprada por hospitais e clínicas particulares. 

O consumidor, no entanto, deverá desembolsar um valor adicional, que varia em cada estabelecimento, pela aplicação do produto, como explica a agência. Segundo o Ministério da Saúde, ainda não há uma previsão de compra para o Sistema Único de Saúde (SUS).

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