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Número de mortes em decorrência de gripe chega a 38 no Paraná

De janeiro a segunda-feira (22), foram registrados 906 casos da doença

Publicado em 23/07/2013 às 23:38

O último boletim da gripe, divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado do Paraná, nesta segunda-feira (22), mostra que desde janeiro o estado registrou 906 casos da doença. As regiões de Curitiba, Londrina e Maringá concentram o maior número de diagnósticos.  Desse total, 417 pessoas contraíram gripe do tipo Influenza A H1N1, 348 Influenza B e 138 Influenza A H3N2. Outros dois casos foram por Influenza A, mas sem distinção de subtipo viral.

De todos os casos registrados, 153 estão na Regional de Saúde Metropolitana de Curitiba. Depois a regional com maior volume é Maringá, com 95 casos, e, em seguida, Londrina, com 82. O levantamento aponta ainda que, em todo o estado, 38 pessoas morreram em decorrência da doença. Conforme a secretaria, os últimos seis falecimentos ocorreram nos municípios de Cascavel (3), Campina Grande do Sul, Matelândia e Maringá. Os óbitos foram registrados entre os dias 21 de junho e 9 de julho. Todas as seis vítimas apresentavam doenças crônicas e tinham mais de 50 anos.

Complicadores

Segundo a secretaria, das 38 mortes registradas, 27 estavam relacionadas a doenças crônicas. Somente neste ano, 71% das mortes foram de doentes com problemas pulmonares, cardíacos ou neurológicos.

A secretaria alerta que quem não tomou a vacina durante a campanha da rede pública deve redobrar os cuidados com a doença e estar atento aos primeiros sintomas característicos da gripe.

Além disso, é recomendado que as pessoas procurem as unidades de saúde para tratar a doença, eliminando a automedicação. O recomendado é que o atendimento médico ocorra até o segundo dia após o aparecimento dos sintomas. De acordo com os prontuários dos pacientes, 90% das vítimas receberam o tratamento depois do terceiro dia ou mesmo nem tiveram tempo de serem tratados.

 

Veja lista das doenças e condições crônicas que precisam de maior atenção

Doenças respiratórias crônicas: asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), bronquioecstasia, fibrose cística, doenças intersticiais do pulmão, displasia broncopulmonar, hipertensão arterial pulmonar e crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade.

Doenças cardíacas crônicas: doença cardíaca congênita, hipertensão arterial sistêmica com comorbidade, doença cardíaca isquêmica e insuficiência cardíaca.

Imunossupressão: imunodeficiência congênita ou adquirida, imunossupressão por doenças ou medicamentos

Transplantados: órgãos sólidos e medula óssea

Doenças renais crônicas e pacientes em diálise

Doenças neurológicas crônicas

Doenças hepáticas crônicas

Diabetes tipo I e II

Obesidade grave

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