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Paraná lidera ranking de doações de órgãos

O Paraná alcançou o primeiro lugar em doação de órgãos para transplantes no Brasil.

Publicado em 08/06/2018 às 06:06

Desde o início de 2018, o Paraná já realizou 405 notificações de doações, sendo 125 efetivadas. (Foto: AEN)

O Paraná alcançou o primeiro lugar em doação de órgãos para transplantes no Brasil. Segundo dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), o índice de doações no Paraná contabiliza 44,2 % por milhão de população, entre janeiro e março de 2018. Em segundo lugar está Santa Catarina (33,7%) e o Ceará (29,7%).

Em solenidade que comemorou esse desempenho, ontem (7), no Palácio Iguaçu, a governadora Cida Borghetti destacou a liderança do Estado como um momento de união, doação e continuidade. “Este trabalho prioriza a continuidade da vida e a transmissão de amor e afeto”, afirmou Cida. “Nada seria possível se não através do calor humano e da determinação do Governo do Estado em priorizar ferramentas e dar condições necessárias de trabalho aos gestores públicos e equipe técnica. Não tenho dúvida que o Paraná continuará liderando, pois temos pessoas comprometidas com esta causa”, disse ela.

O evento reuniu 100 profissionais da Secretaria de Estado da Saúde, técnicos, entidades e representantes do Centro Estadual de Transplantes e Comissões Intra-Hospitalares. Foi apresentada a história da Central de Transplantes, índices e recordes. Também foram entregues certificados de homenagem para os profissionais que trabalham na área.

Desde o início de 2018, o Paraná já realizou 405 notificações de doações, sendo 125 efetivadas. Em 2017, no mesmo período, foram 261 notificações e 81 doações efetivas. Houve aumento de 54%. Se comparado aos primeiros meses de 2010, quando houve 22 doações efetivas no Paraná, o aumento é ainda maior e chega aos 468%.

A governadora também ressaltou o trabalho exemplar em parceria do Governo do Estado, Sistema Estadual de Transplantes (SET), Comissões Intra-Hospitalares para Doação de Órgãos e Tecidos e Organizações de Procura de Órgãos. “A abordagem familiar é extremamente importante neste momento. Um trabalho emocionante, que envolve uma grande equipe de profissionais da saúde devidamente preparados. Uma ação de destaque merecidamente reconhecida”, afirmou.

HISTÓRICO

O secretário de Estado da Saúde, Antônio Carlos Nardi, considera que os aumentos só foram possíveis graças a um conjunto de diversos fatores e do trabalho contínuo de todas as equipes parceiras do Sistema.

“Este é um marco histórico no Paraná, saímos do nono lugar nacional para o primeiro. Isto mostra o compromisso e o comprometimento de toda a equipe profissional da abordagem aos familiares e da conscientização de doação de órgãos, que é um tema que tem que ser tratado em família para se convergir em vida”, afirmou Nardi. “Estamos em primeiro lugar no Brasil, mas superamos a Espanha, por exemplo. Portanto se mantivermos essa estabilidade e esse número crescente poderemos ficar em primeiro no mundo”, afirmou o secretário.

Além de órgãos, também podem ser doados tecidos como córneas, pele, ossos, válvulas cardíacas e tendões. Todas as doações são feitas por meio do Sistema Estadual de Transplantes , que é encarregado pela coordenação e gerenciamento da fila de quem espera por um órgão no Paraná. 

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