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Saúde pede a participação de todos para erradicar focos da dengue

Publicado em 28/11/2013 às 00:10

Durante todo o mês de outubro, a  Secretaria Municipal de Saúde realizou o quarto Levantamento de Índice Rápido de Aedes Aegypti (LIRAa). O trabalho é de grande importância para determinar a situação da cidade em relação ao nível de proliferação do inseto que transmite a dengue. E o resultado apontou que o índice de infestação predial foi de 1,1%. Isto, segundo os técnicos, caracteriza médio risco para epidemia de dengue. Foram visitados 702 imóveis e encontradas nove amostras positivas para Aedes Aegypti. O depósito predominante foi o do tipo B, que são depósitos móveis como vasos e pratos, frascos com plantas e bebedouros de animais. Comprova-se, portanto, que continua sendo necessária maior participação da população na luta contra a dengue.
 
Até 0,9% o LIRAa é considerado de baixo risco, de 1% até 3,9% é situação de alerta e acima de 4% é considerado alto risco. Os levantamentos são realizados quatro vezes por ano. Ao todo, foram utilizados dez agentes de dengue para fazer a vistoria dos imóveis. Todo o material recolhido foi levado para testes em laboratório e a partir do fechamento dos dados, a Secretaria Municipal de Saúde mapeou os locais de maior infestação da dengue. As localidades com maior índice foram o Jardim Cruzeiro, Jardim Alto da Glória, Centro e o Jardim Alvorada, com índice variando de 1,1% a 1,3%, nas demais localidades o índice foi de 0,9%. Durante o período da pesquisa, os agentes também realizam ações educativas, orientando a população sobre os cuidados necessários para evitar a proliferação do mosquito.
No LIRAa anterior realizado no mês de agosto deste ano e a situação era de tranquilidade com índice de 0,6% na cidade, isso mostra que a população não tem colaborado efetivamente no combate a dengue, uma vez que o índice de infestação praticamente dobrou. No levantamento foi apurado que 88% dos focos estão presentes nos domicílios, enquanto 12% estão nos terrenos baldios. “É importante a participação de todos para erradicarmos os focos da dengue, evitando deixar recipientes que possam abrigar água parada e facilite a proliferação do mosquito, já que estamos num período crítico, onde as chuvas são intensas e o calor tende a aumentar”, disse Audrey Nonose, coordenadora do programa de combate à dengue no município.
A presença de larvas do mosquito é comum em recipientes fixos, como calhas, bromélias, piscinas, ralos, pratinhos de plantas, bebedouros de animais domésticos. Com o retorno das chuvas, é imprescindível que a sociedade contribua de forma efetiva para eliminar os criadouros do mosquito transmissor nas residências.

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