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MOBILIZAÇÃO

Santa Casa de Paranavaí suspende visitas hospitalares

Os atendimentos ambulatoriais e as cirurgias eletivas, que são aquelas sem urgência, serão paralisadas a partir de segunda-feira (23).

Publicado em 18/03/2020 às 21:57

Além disso, pessoas que apresentam sintomas gripais, doentes acima de 55 anos serão orientados a não ter contato com pacientes e evitar de serem acompanhantes. (Foto: Eloíse Fernandes/Portal da Cidade Paranavaí)

Escolhida pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) para ser o hospital de referência para atendimento aos casos de coronavírus na região, a Santa Casa de Paranavaí entrou em alerta e seu “corpo” clínico e demais profissionais de saúde estão mobilizados para acolhimento e tratamento dos portadores do Covid-19.

Segundo o diretor técnico do hospital, Jorge Pelisson, a partir desta quarta-feira (18) estão suspensas, por tempo indeterminado, todas as visitas hospitalares e serão permitidos acompanhantes somente para as situações previstas em lei ou por recomendação médica.

Além disso, pessoas que apresentam sintomas gripais, doentes e acima de 55 anos serão orientados a não manter contato com pacientes e evitar de serem acompanhantes. As visitas de voluntários e religiosas também serão suspensas. As cirurgias eletivas e os atendimentos ambulatoriais serão suspensos a partir de segunda-feira (23).

“O Estado quer que deixemos um setor do hospital reservado para atender os casos de coronavírus. Nosso maior problema serão os leitos de UTI, já que temos apenas dez e precisaríamos de 48, isso sem coronavírus. Estamos negociando com o Governo para ver a possibilidade de colocarmos mais dez”, disse o diretor.

No hospital também estão sendo tomadas providências para atendimento aos casos, inclusive na recepção, de forma que eventuais contaminados não entrem em contato com outros pacientes. “Eles terão uma circulação separada dos demais”, explicou Pelisson.

A Santa Casa está montando todo um plano de contenção da doença e se ele evitar uma explosão de casos já será uma vitória. “Se os casos forem esporádicos, não vai faltar atendimento para ninguém. Mas se não houver a prevenção e houver muitos casos ao mesmo tempo, o sistema público e privado não tem como suportar”, apelou Jorge Pelisson.



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