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Capacidade de movimentação de granéis vai crescer 140% em Paranaguá

Estão em fase de montagem os equipamentos que vão compor o novo berço 201, com início das operações previsto para o primeiro semestre de 2020

Publicado em 28/11/2019 às 00:24

O futuro Corredor de Exportação Oeste vai interligar cinco terminais de granéis e movimentar 6 milhões de toneladas de grãos por ano (Foto: Agência Estadual de Notícia)

O Porto de Paranaguá deu início à montagem dos equipamentos que vão operar no novo berço 201. O futuro Corredor de Exportação Oeste vai interligar cinco terminais de granéis e movimentar 6 milhões de toneladas de grãos por ano – um aumento de 140% na capacidade atual, que é de 2,5 milhões de toneladas. 

A empresa pública Portos do Paraná investe cerca de R$ 210 milhões em obras e estruturas de carregamento, como correias transportadoras e os shiploaders, equipamentos que despejam os grãos nos porões das embarcações.  

Segundo o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, cada novo equipamento vai carregar 2 mil toneladas de produtos, por hora. “Isso dobra a quantidade operada pelo sistema antigo, que era de 1 mil toneladas/hora, no máximo 1,5 mil toneladas/hora”.  

A intenção é que o Corredor Oeste ajude a desafogar o Corredor Leste, antes mesmo da modernização já projetada.  

CRONOGRAMA - A montagem dos shiploaders estará completa em até 120 dias e depois os equipamentos serão testados. “Serão feitos ajustes após a montagem final do equipamento, como o trilho, a colocação e ligação com a central de controle”, destaca o diretor de Engenharia e Manutenção, Rogério Barzellay.  

A previsão é que o berço 201 comece a operar no primeiro semestre de 2020. “O contrato está em dia e as obras civis estão aproximadamente 97% concluídas e já medidas pela fiscalização”, informa  

AVANÇO - A ampliação do cais vai permitir que o Porto de Paranaguá receba navios maiores e que comportam até 80 mil toneladas de carga bruta, sem avançar para o berço 202. Existe ainda a possibilidade de aprofundar a navegação dos atuais 12,5 metros para 13,7 metros.  

A revitalização inclui reforço estrutural, instalação de passarela de pedestres, troca de defensas, espaçadores metálicos e a instalação de novo dolfim (coluna) de amarração de navios. A entrega da obra acaba com uma espera de quase 30 anos. O primeiro projeto para a modernização do setor data de 1990.


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