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DESAPARECIDOS

Operação Piratas do Caribe continua sem pistas de goioerenses desaparecidos

Entre os desaparecidos estavam dois goioerenses - Sérgio Castelhani e Rosi Vaz

Publicado em 27/07/2018 às 05:15

A Polícia Federal desencadeou na última semana a terceira fase da operação “Piratas do Caribe”, que tem o objetivo de desarticular uma rede de “coiotes”, que são traficantes de pessoas, que cobram até R$ 60 mil para levar brasileiros ilegalmente para os Estados Unidos.

A operação Piratas do Caribe começou em janeiro de 2017, depois que uma embarcação com dois barqueiros cubanos, 12 brasileiros, cinco dominicanos e dois norte-americanos saiu em direção a Miami, nos Estados Unidos, no dia 6 de novembro de 2016, e após isso não houve mais informações sobre o paradeiro de todos.

Entre os desaparecidos estavam dois goioerenses - Sérgio Castelhani e Rosi Vaz - e um morador de Mamborê. Eles saíram do Brasil e foram até Nassau, capital das Bahamas, de onde supostamente partiram em um barco pesqueiro para a costa da Flórida, nos EUA.

Inicialmente foram aventadas diversas possibilidades para o desaparecimento do grupo, entre elas as de que os brasileiros estariam sendo mantidos em cárcere privado pelos coiotes, à espera de melhor hora para viajar; a de que teria ocorrido um naufrágio; e a de que eles teriam chegado aos Estados Unidos e estariam evitando manter contatos, para não despertar atenção das autoridades policiais dos EUA. Nenhuma dessas hipóteses se confirmou e o mistério continua.

Nesta terceira etapa da operação Piratas do Caribe se investiga principalmente o envio e crianças para os Estados Unidos e conta com o apoio do governo das Bahamas, o que é um alento para o s familiares dos desaparecidos, já que antes não havia nenhuma colaboração do governo local. 

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