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SAÚDE

Doença 'mão-pé-boca' atinge crianças e deixa pais em alerta no Paraná

A doença 'mão-pé-boca' é uma virose que atinge especialmente as crianças menores de cinco anos, mas não é exclusiva desta faixa etária.

Publicado em 22/03/2018 às 05:38

(Foto: Divulgação )

Segundo Lopes, a doença mão-pé-boca é uma virose que atinge especialmente as crianças menores de cinco anos, mas não é exclusiva desta faixa etária. Elas são mais vulneráveis porque podem colocar objetos contaminados na boca e eles acabam sendo compartilhados entre a garotada. “A doença também é transmitida pela tosse e pela própria secreção das feridas”, esclarece.

Além de Curitiba, houve registro de casos nas cidades de Colombo e Mandirituba, na Região Metropolitana. A Sesa informou que a doença não é de notificação obrigatória e, por isto, não há dados confirmados sobre o número de casos no Paraná.

A prefeitura de Colombo, por meio de assessoria de imprensa, informou que a Vigilância Epidemiológica do município registrou cerca de 50 casos e que, em função de ações rápidas, está sendo possível controlar e evitar o surgimento de novos casos. Além disto, a prefeitura informou que as boas práticas de higiene foram intensificadas pelos servidores das unidades escolares.

A prefeitura de Mandirituba comunicou que uma equipe foi designada para percorrer todos os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e que segue monitorando a situação. Os pais das crianças que frequentam as creches também foram orientados sobre os possíveis sintomas e a levarem os filhos ao hospital caso apareçam sinais característicos, segundo a prefeitura. Os objetivos são o acompanhamento médico e a indicação do afastamento da criança durante o período ativo da doença.

Recomendações

Renato Lopes, chefe da Divisão de Doenças Transmissíveis da Sesa, confirma que o isolamento da criança de sete a 10 dias, ou até o desaparecimento de todos os sintomas, evita a transmissão da doença. Ele conta que o tratamento é realizado com medicamentos que tratam apenas os sintomas da doença. Além disto, é recomendada a intensificar os cuidados com a higiene, não apenas pessoal, mas também de objetos e roupas.

A alimentação do paciente deve ser líquida e pastosa, justamente porque há dificuldade em comer em função das bolhas na cavidade bucal. A hidratação, segundo Lopes, também é bastante importante neste período.

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