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JULGAMENTO

Defesa pede anulação de julgamento de Jean Michel condenado por triplo homicídio

Jean Michel foi condenado a 86 anos e 8 meses de pena em regime fechado pelas três mortes cometidas

Publicado em 04/03/2024 às 14:01
Atualizado em

(Foto: Portal da Cidade Umuarama/Eduardo Sebim)

Jean Michel de Souza Barros foi condenado pelo triplo homicídio. O resultado foi divulgado na madrugada de domingo quando o juiz titular Dr. Adriano Cesar Moreira leu a sentença. Jean Michel foi condenado a 86 anos e 8 meses de pena em regime fechado pelas três mortes cometidas. Os crimes aconteceram em um domingo de dia dos pais, quando os sogros Antônio Soares, Helena Marra e a esposa Jaqueline Soares foram mortos a facadas no interior da casa onde moravam, um sobrado na Avenida São Paulo. Os corpos foram encontrados pela funcionária da casa, no dia 9 de agosto de 2021.

Foram quase quatro dias de testemunhas, provas sendo revistas e troca de farpas entre defesa e acusação. A primeira testemunha foi a irmã e filha das vítimas, Dra. Eveline Soares, juíza em Paranavaí, que disse que havia privado os filhos dela por medo de Jean Michel.

Pouco a pouco, investigadores e um perito criminal foram esclarecendo cada passo da investigação. O superintendente da polícia civil disse que tinha certeza que Jean era o responsável pelas mortes, e que os olhos da investigação se voltaram para ele, quando as contradições começaram a aparecer durante os levantamentos realizados no dia seguinte aos fatos.

O ápice do julgamento veio no terceiro dia quando Jean Michel sentou no banco para prestar o esperado depoimento. Só quem chegou cedo, conseguiu um lugar para acompanhar de perto o que ele ia falar. E falou, disse, que era inocente e que tudo que estava acontecendo era um absurdo, que as provas foram plantadas e que a investigação foi direcionada. A reta final chegou, após horas de espera e cansaço, uma carta aberta de Jaqueline feita pela acusação levou alguns jurados as lágrimas.

Entre debates finais, com argumentação de um lado apontando para provas inconclusivas e de outro apontando para um leque de provas, o resultado ainda se estendeu pela madrugada de domingo (03). À meia noite ainda tinha muita gente, aguardando no lado de fora, mas por volta das 5 horas da manhã, havia lugar nos bancos para escolher. Os jurados entregaram a votação e o juiz titular Dr. Adriano Cesar Moreira se fechou em sala durante quase 4 horas para o cálculo das penas. A defesa disse que vai pedir a anulação do julgamento.

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