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JÚRI

Goioerê terá mega júri com testemunhas secretas e que pode durar três dias

Conforme os autos, o crime teria sido praticado porque a vítima havia dançado com a ex-esposa de um dos agressores

Publicado em 03/08/2018 às 06:17

O quinto acusado do crime, Rafael Fonseca de Brito Neto, foi assassinado em fevereiro deste ano. (Foto: Ilustrativa)

O Tribunal de Justiça de Goioerê irá se reunir no próximo dia 23 de agosto para julgar três rés envolvidos em um homicídio em Moreira Sales, no conhecido “Crime do Gralha Azul”, onde Alisson Vaz Rodrigues foi morto a socos, chutes e pauladas por várias pessoas, no dia 27 de dezembro de 2015.

Três dos envolvidos no crime serão julgados no dia 23 de agosto e como há testemunhas sigilosas, arroladas pela defesa dos réus, que exigem um aparato especial, que demanda tempo, e por isso há a expectativa de que o julgamento possa durar até três dias. Essa expectativa pode ser quebrada se a defesa desistir das testemunhas secretas.

Serão julgados pelo “Crime do Gralha Azul” os réus Diocrécio Ribeiro da Silva, o “Jhoe Crécio”, Márcio Pereira de Andrade, e Thiago Pereira da Silva, conhecido como “Cabeção”.

Conforme os autos, o crime teria sido praticado porque a vítima havia dançado com a ex-esposa de um dos agressores no baile que estava acontecendo no Cube Gralha Azul. Assim que a vítima saiu para fora, foi atingida por um soco desferido por Thiago e também por uma garrafada, além de chutes e socos, além pauladas, desferidas por Márcio, que foi contido por um brigadista, mas outras pessoas continuaram a chutar a Alisson.

A vítima chegou a ser socorrida, sendo colocada em um veículo Tempra. Assim que o carro deixou o pátio do clube, foi cercado por várias pessoas e continuaram as agressões a Alisson, que foi retirado do carro e jogado na calçada.

Os réus Diocrécio Ribeiro da Silva, Márcio Pereira de Andrade, e Thiago Pereira da Silva serão julgados por homicídio qualificado.

Outro réu, Amâncio Rosa de Oliveira Vicente vai ser julgado separado, porque apresentou recurso à sentença de pronúncia. O quinto acusado do crime, Rafael Fonseca de Brito Neto, foi assassinado em fevereiro deste ano.

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